18:15 10-11-2025

Híbridos: por que não é preciso aquecer o motor e como preparar o carro para o frio

Ainda há pouco tempo, quase todo motorista repetia a regra de deixar o motor aquecer; nos híbridos atuais, essa recomendação ficou para trás. Segundo o especialista Dmitry Novikov em comentário ao Tarantas News, esses carros dispensam aquecimento antes de partir. Motores e lubrificantes modernos garantem o fluxo correto de óleo em poucos segundos após a partida, enquanto a marcha lenta só piora a eficiência e drena a bateria.

O único momento em que faz sentido dar um instante ao carro é sob frio extremo. As temperaturas baixas reduzem a capacidade da bateria, por isso os híbridos atuais contam com aquecimento do conjunto e gestão do fluxo térmico. Logo após ligar, esses sistemas elevam o pacote à temperatura ideal. Uma pausa breve para o hardware estabilizar é razoável; prolongar a marcha lenta, não.

Especialistas aconselham pré-aquecer a cabine no inverno com o carro conectado à tomada — isso economiza energia e amplia a autonomia. Também é mais eficiente recorrer aos bancos e ao volante aquecidos em vez de acionar todo o circuito de climatização. Nos híbridos plug-in, o circuito térmico pode aquecer não apenas o interior, mas também a bateria antes da viagem, o que melhora a eficiência geral.

No fim das contas, os híbridos mostram que “esquentar” é coisa do passado. O importante é vigiar o estado de carga e evitar exigir demais do sistema logo após uma partida a frio; daí em diante, basta afivelar o cinto e seguir. No uso cotidiano, essa rotina simples costuma funcionar melhor do que qualquer longa marcha lenta na calçada.