A Smart deu a largada nas primeiras entregas do Elf #5 EHD híbrido, com clientes recebendo os carros simultaneamente em Pequim, Nanjing, Jinan e Chengdu. O modelo havia chegado ao mercado por 189.900–239.900 yuan, posicionando-se entre os SUVs híbridos médios com foco em autonomia estendida.

O desenho permanece fiel ao #5 totalmente elétrico: há uma ampla barra de LED na dianteira e quatro elementos em forma de cápsula nos conjuntos ópticos. As dimensões ficam em 4.705 × 1.920 × 1.710 mm, com entre-eixos de 2.900 mm — proporções que dão ao carro presença sem recorrer a exageros.

Por dentro, o painel traz um quadro de instrumentos digital de 10,3 polegadas, volante de três raios e um AR-HUD de 25,6 polegadas. No centro, dois ecrãs AMOLED de 13 polegadas e resolução 2,5K concentram as funções principais, compondo um ambiente tecnológico e direto ao ponto.

O sistema híbrido baseia-se na tecnologia Thor 2.0 da Geely: o motor 1.5T entrega 120 kW, enquanto o elétrico fornece 200 kW e 380 Nm. A transmissão fica a cargo de uma DHT de três velocidades. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,9 segundos, ou 7,2 segundos com a bateria menor.

Há duas baterias LFP: 20 kWh (autonomia elétrica CLTC de 120 km) e 41,46 kWh (252 km). O alcance combinado declarado varia de 1.483 a 1.615 km, com consumo em modo descarregado de 4,4 l/100 km — números que favorecem longas distâncias com paragens mínimas.

A Smart aposta em frugalidade e alcance, oferecendo um híbrido que combina baixo consumo, fôlego para viajar e um pacote de equipamentos generoso. No papel, a receita parece bem calibrada para quem quer rotina quase de elétrico no dia a dia, com a comodidade de ir longe sem complicação.