A General Motors está atualizando sua política obrigatória de posse para o Corvette de motor central, aliviando as regras para os C8 E-Ray e C8 Z06. A restrição de revenda de seis meses foi retirada para os modelos 2025 e 2026 entregues até 5 de novembro de 2026. O movimento soa pragmático: a demanda já se acomodou o suficiente para dar um pouco de liberdade aos clientes fiéis sem alimentar a especulação.

Originalmente, essas medidas foram criadas para desestimular o ágio de revenda, quando novos proprietários passavam o carro adiante por valores inflados. Essa prática restringia o acesso de quem queria dirigir de verdade, em vez de tratar o esportivo como um ganho rápido.

De agora em diante, as exigências mais duras valem apenas para o C8 Corvette ZR1 e o ZR1X. Esses modelos passam a ter período mínimo de posse de um ano contado a partir da data de entrega oficial. Vender antes disso traz consequências claras: o proprietário perde a possibilidade de encomendar os modelos mais disputados da GM, inclusive futuras versões do Corvette, e a garantia do carro é anulada.

A GM também exige que os compradores de ZR1 e ZR1X assinem um documento à parte confirmando concordância com esses termos — um reforço de que a marca pretende manter seus carros de halo nas mãos certas.

Uma lógica parecida já vale para outros modelos escassos da GM — o Cadillac Escalade‑V e o GMC Hummer EV. Ainda assim, os ágios de concessionária continuam um problema difícil de erradicar, mesmo com a GM pedindo às lojas que evitem ajustes de mercado exagerados. Regras ajudam a conter a revenda imediata, mas nem sempre domam os preços quando o carro chega ao salão.