A decisão da Mercedes-Benz de manter o Classe G em produção garante trabalho constante à fábrica e preserva centenas de postos na região. A linha de montagem do modelo opera sem interrupções desde meados da década de 1970 — uma continuidade que, por si só, diz muito. À luz desse histórico, a escolha soa menos como ousadia e mais como coerência.

Há pouco, a planta da Magna Steyr celebrou um marco: o 600.000º exemplar da série saiu da linha. Números desse porte não surgem do nada; refletem um apelo sustentado por demanda real. E, no caso do Classe G, essa tração não dá sinais de cansaço.

Prorrogar a produção é um recado claro sobre o peso do modelo para a imagem da marca e seu magnetismo constante junto a compradores mundo afora. A confiança da empresa apoia-se na procura global consistentemente forte por veículos desse tipo, e o Classe G segue justificando essa aposta.